sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sonhe sempre

Boa noite (:
Estive pensando hoje sobre sonhos. Quais são seus maiores sonhos? Você acredita que os realizará algum dia? Isso parece fácil para você? E se algo acontecesse e esse sonho, de um dia para o outro, não tivesse mais tanta graça?
Eu estava pensando que para mim, que sempre fui extremamente sonhadora, isso seria como perder uma parte de mim. Como se eu não me reconhecesse mais, pelo fato de não me importar mais com o que sempre foi prioridade para mim. Seria como me olhar no espelho e sentir algo diferente, sentir que algo esta errado, que algo está faltando. Certo? Até um tempo atrás isso seria verdade, mas agora eu vejo que não.
O motivo? Tenho um novo sonho, uma nova meta, e muito maior que a anterior. A unica coisa estranha nessa história é que me sinto mais feliz, mesmo sabendo que será mais difícil alcançar o primeiro degrau. Comparado à outra meta, essa é muito mais difícil e mais complicada, mas me deixa mais feliz ter conseguido determinar uma nova prioridade.
A grande importância em perder um sonho, mesmo sendo o maior, é a capacidade de determinar novos sonhos, novas metas ainda maiores que as anteriores. Sempre lute por aquilo que realmente importa para você e não por aquilo que importa para os outros. Uma frase muito comum é "nunca desista dos seus sonhos". Pois eu digo: desista sim! A unica regra real é NUNCA DESISTA DE SONHAR!
Sonhar é muito mais importante que o sonho em si. Sonhar é viver pelo que você gosta. Sonhar é acreditar que ainda há uma esperança, mesmo que tudo esteja ruim. Portanto, desista sim dos sonhos que não são seus, que não têm mais importância para você como tinham antigamente, sonhos que não vão te ajudar a chegar onde você quer e principalmente desista de sonhos que só aparentam que lhe farão feliz, mas que no fundo você sabe que não é importante para sua felicidade. Sonhe, sonhe muito, e nunca desista de sonhar.
Um ótimo final de semana e até a próxima. :*

quinta-feira, 28 de abril de 2011

E agora?

     O que uma pessoa faz, depois que entra na faculdade e percebe que não era aquilo que ela queria fazer? Pois foi isso que aconteceu comigo.
     Tudo bem, isso acontece com muita gente, é normal, mas parece ser muito mais fácil quando acontece com os outros. Eu, por exemplo, estou totalmente perdida, não sei o que fazer, se continuo no curso ou saio. Sinto como se tudo que eu sempre quis, como se meu maior sonho estivesse sendo arrancado de minhas mãos e eu não posso nem tentar segura-lo.
     Inventei de comentar com a minha mãe sobre minhas dúvidas, e ela contou isso ao meu pai. É óbvio que deu merda. Meu pai falou que estava decepcionado comigo, que ele não esperava isso de mim e mais um monte de coisas. Mas que culpa eu tenho? Eu percebi agora que não quero ficar fazendo contas para o resto da minha vida. Tudo bem eu sei que eu descobri isso tarde demais, mas o que eu posso fazer?
     Percebi que as minhas matérias preferidas lá na universidade são as teóricas, e principalmente as que eu tenho que fazer produções de texto. Percebi que eu não estava tão perdida quando dizia que queria fazer jornalismo. É o que eu gosto de fazer, é o que eu sei fazer, eu gosto de escrever!
     Agora estou eu aqui, em um curso que não gosto, tendo que fazer coisas que não gosto para não decepcionar a família e não ser motivo de piada entre os amigos, pois desde a oitava série eu sempre falei o que queria fazer e agora mudar para uma área tão diferente não vai ser facilmente aceito pelos outros. Tudo bem, eu sei que não devo dar importância ao que os outros pensam, é o meu futuro que está em jogo, a minha felicidade, mas é difícil não se importar.
     Outro motivo que eu tenho que levar em consideração é que o curso que eu escolhi agora não é simples de ser aprovado. No ultimo vestibular a nota de corte de jornalismo estava em torno de 17 por vaga! Se eu não consegui ser aprovada em mecânica que era 9 por vaga, imagina jornalismo. Mas não sei, no fundo eu tenho uma impressão que eu conseguirei. Eu me vejo dentro da universidade cursando jornalismo, parece uma realidade mais próxima do que quando eu me imaginava fazendo mecânica que era uma coisa muito distante para mim.
     Bem, eu espero que minha crise de identidade tenha sido resolvida e que eu realmente tenha achado a carreira que quero seguir, pois entrar em jornalismo e ver que o que eu queria fazer era na verdade veterinária não da né. HAHAHA
Beijos a todos e até a próxima.